domingo, 22 de agosto de 2010

Tire suas dúvidas sobre conjuntivite

A conjuntivite é uma doença que não tem época para aparecer. Tanto no verão quanto no inverno, os surtos podem surgir em qualquer região do país. Mas com o clima mais frio, as pessoas tendem a ficar em locais fechados e em aglomerações, cenários perfeitos para a transmissão do agente causador da doença.

Conjuntivite é a inflamação da membrana transparente do olho conhecida como o “branco dos olhos” e pode ser causada por bactéria ou por vírus.

De acordo com o diretor de atenção primária da Secretaria de Saúde de Florianópolis, Carlos Daniel Moutinho, que também é médico clínico geral, a Capital já teve surtos da doença, mas há alguns anos não é mais registrada nenhuma epidemia de conjuntivite em Santa Catarina.

Um dos fatores que contribuiu para o controle da doença, segundo Moutinho, é que a população está mais preocupada com a higiene, principalmente depois do aparecimento da gripe A. Para se precaver de ambas as enfermidades, a indicação dos médicos é estar sempre com as mãos limpas.

Outra dica para quem quer ficar longe da conjuntivite é evitar coçar os olhos com os dedos, mas usar lenços ou panos limpos. É importante também não compartilhar de objetos usados por pessoas que estão com a doença e evitar aglomerações, já que o principal meio de transmissão da conjuntivite é o contato direto com pessoas infectadas.

Para quem não conseguiu se livrar da doença, o diretor recomenda que procure um médico, principalmente porque as duas formas da inflamação são tratadas de maneira diferente.

Quando o agente é uma bactéria, Moutinho explica que o processo costuma ser mais intenso, com formação de pus. Para esse caso, a pessoa que contraiu a infecção deve ser tratada com antibiótico.

Já para o segundo tipo da conjuntivite, a viral, a principal característica é a vermelhidão dos olhos. O tratamento para esse tipo é o uso de medicamentos antivirais. Em ambos os casos, é importante que a pessoa que contraiu a doença também limpe sempre os olhos e as pálpebras afetadas com água limpa e fervida. Se tratada corretamente, a infecção pode ser curada em cinco dias, afirma o diretor.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Falta de higiene aumenta casos de conjuntivite

Com a campanha de vacinação contra a gripe A (H1N1), mais conhecida como suína, muitas pessoas diminuíram os cuidados com a higiene. Segundo os especialistas, essa é uma das explicações que justificam o aumento de casos de conjuntivite.

Em Cascavel, no Paraná, alguns oftalmologistas notaram um aumento de 15% de casos nos últimos dois meses em comparação ao mesmo período do ano passado.

A conjuntivite é uma inflação de uma membrana transparente que recobre quase toda a parte externa do olho. Os sintomas são olhos vermelhos, irritação e às vezes até inchaço.

Segundo o médico Andre Himauari, se não for tratada corretamente, a doença pode causar a opacidade da córnea.

- Essa membrana evolui com inflamação, que pode ser infecciosa, tóxica ou alérgica

Alguns cuidados básicos previnem a conjuntivite, especialmente lavar bem as mãos e evitar tocar os olhos.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Sintomas de Conjuntivite

Conjuntivite bacteriana é geralmente causada por bactéria piogênica, como as staphylococcus ou streptococcu, da própria pele ou flora respiratória do paciente. Outros casos são devido à infecção pelo ambiente ou por outras pessoas, geralmente pelo toque, mas ocasionalmente também via maquiagem para olhos ou loção facial.

Os principais sintomas da conjuntivite são:

·Olhos vermelhos e lacrimejantes;
·Pálpebras inchadas;
·Sensação de areia ou de ciscos nos olhos;
·Secreção;
·Coceira.



Colírio Conjuntivite


Há vários tipos de colírios, cada um com indicações específicas e riscos próprios decorrentes do mau uso. Sepingar um colírio comum com regularidade já é perigoso, usar aqueles indicados para determinadas doenças é mais temeroso ainda. “Quando uma pessoa asmática usa por conta própria um colírio para glaucoma, por exemplo, ela pode desenvolver uma crise de asma”, diz o oftalmologista, que explica que eles também podem causar sonolência e taquicardias. Entenda melhor os diferentes tipos de colírios: Lubrificantes - Possuem várias indicações e apresentam menos efeitos colaterais. “Ainda assim, é preciso orientação médica porque contêm conservantes e há o risco de provocarem conjuntivite alérgica”, explica o médico.
Outro detalhe que quase não é levado em conta pela população é a validade do colírio, o remédio começa a ficar cheio de bactérias.
Vasoconstritores - Servem para tirar a vermelhidão dos olhos. São vendidos sem receita e estão sempre no armário do banheiro. Pingar um produto desses sem indicação, além de mascarar o verdadeiro problema, que deve ser investigado, pode acelerar o aparecimento de catarata.
Antibióticos - O uso de forma crônica e irregular pode, por exemplo, facilitar o aparecimento de mutações de bactérias que ficam resistentes, o que torna o tratamento mais difícil.
Corticóides - O mau uso por conta própria pode favorecer a formação de catarata e o aumento da pressão do olho, favorecendo o aparecimento do glaucoma, informa Centurion.
Anestésico - Outro colírio perigoso. “Quando aparece um
cisco no olho ou qualquer outra coisa, o anestésico alivia a dor. No entanto, o abuso pode levar até à perfuração da córnea”.

Pomadas - Também devem ser prescritas pelo oftalmologista. “Muitas pessoas, no afã de aliviar uma coceira ou um ardor nos olhos, aplicam pomadas antialérgicas destinadas à pele nos olhos. Atitude equivocada e perigosa que pode mascarar doenças e provocar uma alergia ocular”.
Para conjuntivite - Se ela é alérgica, é recomendado o
colírio antialérgico; se é bacteriana, o colírio antibiótico; se é viral, pode ser indicada apenas a lágrima artificial ou um colírio antiinflamatório. Conjuntivites mal tratadas e automedicação causam a ceratite, uma inflamação na córnea.